Nota de Esclarecimento
A direção do Hospital Regional Público do Araguaia – HRPA, a partir do ocorrido na porta deste hospital no dia 21.05.2018, às 17h 30m e que, segundo o médico Dr. Jhonatas Nascimento Teixeira levou a óbito o paciente J.V.S, vem a público esclarecer e repor a verdade dos fatos.
O município de Água Azul do Norte mandou o médico Dr. Jhonatas Nascimento Teixeira buscar um paciente que estava na UPA de Xinguara e trazê-lo para este hospital, sem estar devidamente regulado pela Central de Regulação da 12ª CRS e sem nenhum contato prévio com o HRPA, conforme manda o protocolo que rege todas as movimentações de pacientes.
Ao chegar ao hospital, foi informado que o paciente não estava devidamente regulado e que também não existia leito e nem equipamento que pudesse dar suporte ao mesmo.
A médica do HRPA, Dra. Aline, informou que naquele momento não poderia ir até a porta do hospital para ver o paciente na ambulância, exatamente porque estava em atendimento de emergência, acompanhando um paciente até a UTI, também na tentativa de evitar um óbito.
É importante frisar que o paciente J.V.S que estava na UPA de Xinguara, já havia tido uma parada cardíaca ao adentrar naquela unidade, e que foi revertida pelo médico plantonista do local, o qual ofertou suporte avançado de vida com intubação orotraqueal, ventilação mecânica e drogas vasoativas. Independentemente da instabilidade hemodinâmica e da gravidade do paciente, o Dr. Jhonatas Nascimento Teixeira assumiu o risco ao retirá-lo e transportá-lo até o município de Redenção.
O policial militar que foi chamado pelo Dr. Jhonatas Nascimento Teixeira, entrou no hospital, foi até o Acolhimento conversar com a Dra. Aline, constatou a realidade dos fatos e entender que realmente era impossível o atendimento imediato pela falta de suporte técnico que pudesse dar o socorro necessário para o usuário.
A Direção do Hospital Regional Público do Araguaia – HRPA mais uma vez renova o respeito por toda a população paraense e, em especial pela do Sul do Pará e lamenta o ocorrido na porta deste hospital.”