Sexta-feira, 26 de Abril de 2024

Brasil
Publicada em 09/03/19 às 09:53h - 377 visualizações
ustiça Federal liberta oito dos 32 presos acusados de tráfico internacional de cocaína. Joãozinho Pé de Cobra segue preso

lider fm ourilandia

 (Foto: João Carlos)

A Justiça Federal no Tocantins autorizou oito dos 32 presos durante a Operação Flak, da Polícia Federal, a responder aos processos em liberdade. As solturas foram determinadas entre os dias 1º e 6 de março, durante o carnaval. Eles são investigados por participação em uma quadrilha de tráfico internacional de cocaína. Na lista, há pilotos, mecânicos e uma empresária. Alguns deles têm relação de parentesco com outros investigados. Os homens apontados como chefes do esquema seguem presos, inclusive João Soares Rocha, o Joãozinho Pé de Cobra, de Tucumã, acusado de comandar o grupo criminoso e que não está entre os que ganharam liberdade. O esquema foi desarticulado no dia 21 de fevereiro, quando a PF realizou uma megaoperação para prender 55 pessoas, mas algumas continuam foragidas. Também foram apreendidos 26 aviões que supostamente foram utilizados no transporte das drogas. Segundo a investigação, a quadrilha cobrava um frete para levar as drogas entre os países produtores e o Brasil, os Estados Unidos e a Europa. As rotas passavam pela América do Sul e na América Central.

Veja quem foi liberado e quais as acusações

Matheus Peixoto da Cunha

É filho de Fábio Coronha, outro investigado na operação. A Polícia Federal afirma que ele estava fazendo curso de piloto se preparando para atuar na organização e que já tinha inclusive ajudado na elaboração de planos de voos em algumas das rotas. A defesa disse que ele foi preso única e exclusivamente por ser filho de um investigado e amigo de outro. Disse que o próprio MPF foi favorável à soltura porque não há indícios de qualquer ato ilícito por parte dele e que Matheus não tinha como saber para que seria utilizado o plano de voo que a Polícia Federal diz que ele ajudou a preparar.

Iron Ribeiro Ferreira

Segundo a PF, é mecânico de aeronaves utilizadas pela organização. Estaria envolvido com irregularidades para a clonagem de aviões destinados ao tráfico de drogas e teria ajudado abastecendo aeronaves que foram utilizadas para o tráfico de drogas. O advogado dele não foi localizado.

Geverson Bueno Lagares

É piloto comercial com grande experiência e teria atuado fazendo fretes para a organização. A PF encontrou um plano de voo com o nome dele para uma das aeronaves que pertenceriam a quadrilha. Também foram encontradas no computador dele pesquisas sobre o tráfico de drogas através de aviões no período em que supostamente atuou para a organização. A defesa dele não foi encontrada.

Frederico Sardinha

Piloto de aeronaves com experiência em voo privados e aviação agrícola. Foi identificado em junho de 2018 quando se preparava para fazer um voo com Aroldo Medeiros da Cruz. No mês seguinte, teria ajudado Aroldo a fazer um voo transportando cocaína a partir de São Felix do Xingu. Ele nega as acusações. A defesa afirma que a Justiça concordou com o pedido de soltura porque a prisão se baseou em meras suposições. Disse ainda que não existe nenhuma materialidade ou fato concreto que comprove qualquer participação dele no caso e que vai provar a inocência no decorrer do processo.

Francisco Silva Ferreira Filho

É mecânico de aeronaves em Porto Nacional. Foi monitorado em duas ocasiões pela PF fazendo trabalhos em aeronaves que pertenciam ao grupo. Uma delas é a que se acidentou no mar do Caribe durante um voo para o transporte de cocaína até Honduras. A defesa informou que ele nega todas as acusações e vai provar, no decorrer do processo, que não tem nenhuma relação com a quadrilha. Destacou ainda que Francisco Ferreira Filho trabalha há 35 anos na área e desde o ano de 2000 é mecânico de manutenção em aeronaves sem nunca ter uma infração registrada pela Anac.

Sueli de Lima

É sócia de duas empresas, uma de turismo e uma de comércio de combustíveis, que teriam dado apoio logístico para a quadrilha. Também é esposa de um dos investigados. Uma das aeronaves que seriam utilizadas no esquema está no nome dela. Os advogados dela não foram localizados

Francisco Braga Martins Júnior

Segundo a PF, foi um dos responsáveis por coordenar as atividades envolvendo a aeronave de prefixo PR-IMG, que foi apreendida pela Polícia da Guiana durante uma operação de combate ao tráfico em 2017. Ele também foi visto em diversas ocasiões com pilotos que teriam participação no esquema. A defesa dele também não foi encontrada.

Mário Goreth Pedreira

É piloto e a Polícia Federal afirma que ele participou de pelo menos um voo transportando cocaína em agosto de 2018. Ele teria decolado de São Félix do Xingu (PA) e passado pela Venezuela e pelo Suriname. É irmão do também piloto Antenor José Pedreira, que morreu em um acidente aéreo em 2015. A PF afirma que Antenor José se acidentou enquanto fazia o transporte de drogas. O advogado dele não foi encontrado. (Fonte: G1. Imagens: Divulgação e Cassiano Rolim)




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