Segundo o boletim de ocorrência, ela não estaria se sentindo bem
psicologicamente com as atitudes que o irmão tem tido e requereu um pedido de
medida protetiva com urgência.
No entanto, o juiz Bruno Carrijo, titular da Vara Criminal de Redenção,
onde o caso aconteceu, negou o pedido, afirmando não haver, até o momento,
nenhuma situação que pudesse ensejar a aplicação das medidas.
O pedido foi feito após uma audiência pública ocorrida no último dia 23
de agosto, quando Abjo pediu a fala. Porém, segundo informações da vereadora
Bella, o presidente da Comissão de Justiça percebeu que o rapaz estava tentando
intimidar a irmã e solicitou que ele se retirasse da tribuna, cortando o
microfone, já que minutos antes Abjo teria feito gestos obscenos, deixando a
irmã constrangida e envergonhada.
A trama familiar parece ser antiga. De acordo com o relato da vereadora,
registrado na Delegacia de Polícia Civil de Redenção, o irmão trabalhou com ela
em sua campanha eleitoral e, depois de empossada no cargo, ele estaria tentando
influenciá-la e conduzir o mandato da irmã, dizendo o que a parlamentar deveria
ou não fazer.
Com isso, a vereadora teria cortado os vínculos com o irmão, que começou
a fazer postagens em suas redes sociais. No entanto, como as publicações não
estavam surtindo efeitos, Abjo começou a frequentar – com mais assiduidade – a
Câmara Municipal de Redenção.
O presidente da Câmara, Rodrigo Universo, publicou uma nota de apoio e
solidariedade à colega de Parlamento. (Blog do Luiz Pereira/Fonte; Correio de
Carajás/Ana Mangas)
