POR NOTÍCIAS AO MINUTO BRASIL
MUNDO SERIAL KILLER
Uma assistente de enfermagem norte-americana foi acusada de matar sete
idosos de um hospital de antigos combatentes, na Virgínia, ao administrar
insulina a mais nos doentes. Apesar de o tribunal só ter dado como provado sete
crimes, desconfia-se que a profissional de saúde, que pertenceu ao Exército
norte-americano, tenha sido responsável por, pelo menos, 20 mortes.
Depois de sair do Exército, Reta Mays trabalhou num estabelecimento
prisional e como cuidadora de adultos com deficiência. Em 2015, foi contratada
pelo hospital de veteranos, onde cometeu os crimes.

Reta Mays trabalhava, segundo o Mirror, no turno da noite, na Ala 3A, onde os
pacientes, apesar de não estarem bem o suficiente para ter alta, não
necessitavam de cuidados intensivos.
Tudo corria aparentemente bem quando, em junho de 2018, uma equipe do
hospital reparou que, desde julho de 2017, havia um número alto de mortes
causados por hipoglicemia (baixo nível de açúcar no sangue). Em menos de um
ano, foram registrados 20 casos. Nos quatro anos anteriores, só tinha sido
reportado um caso.
De imediato, as autoridades abriram uma investigação para descobrir quem
seria o ‘Anjo da Morte’ que estava dando aos pacientes uma dose fatal de
insulina, um medicamento fundamental para os diabéticos, mas que constitui um perigo
quando administrada sem receita médica.
Rapidamente as autoridades concluíram que Reta estava trabalhando nos
dias em que morreram os 20 utentes, com idades compreendidas entre os 81 e os
96 anos. Os corpos foram exumados e todos tinham marcas de agulhas
inexplicáveis.
Reta, de 46 anos, que entretanto já tinha sido afastada do hospital, foi
detida, mas negou tudo. Contudo, as autoridades acreditam que ela injetava as
doses fatais no soro intravenoso e depois sentava-se ao lado da cama dos
doentes, esperando que as doses fizessem efeito sem que ninguém pudesse
intervir.
Posteriormente, os investigadores descobriram que Reta pesquisava no
Google “serial killers do sexo feminino” e assistia à série “Enfermeiros que
matam”, na Netflix.
Ao ser confrontada com os fatos, Reta acabou confessando sete dos 20
homicídios de que estava sendo acusada, contudo, garante que o fez por
“compaixão”, pois queria que as vítimas morressem sem dor.
Foi condenada agora a prisão perpétua.