
(Foto: Jornal O Niquel)
Seria
impossível não amar, falar dessa fase de trabalho na Educação indígena Aldeia
Turedjam, Escola Municipal Cacique Mro-õ
Kayapó. Sou Professora Cláudia Gomes
Pedagoga, Licenciatura Plena em Informática IFPA, Magistério, curso Instrumental
Kayapó, Libras Cursando Pós Graduação
Escolar Indígena. Trabalho na rede Municipal
de Ourilândia a 18 anos, em vários escolas da cidade Escola Municipal
Balão Mágico, Escola Municipal Madre
Carolina Friess, Escola Municipal
Santana Cabral, Escola Municipal Três
poderes e Escola Municipal Pedro
Domingos. Trabalhando 5 anos na Aldeia Turedjam localizada a 22 km de Ourilândia,
Cristã
da Primeira Igreja Batista e JEJU Kritunhô Meja
Pronhdja Assembleia de Deus na Aldeia Turedjam.
Afinal ser Kayapó não é apenas ter sangue e
sim se naturalizar, sentir como eles
sentem, amar como eles amam, pintar como eles pintaram ter o imenso prazer de conviver e trabalhar
professora Mēbêngôkre com povo Kayapó, ter tido a oportunidade de conhecer uma entidade sem
igual. Os costumes, as histórias, é um pouco da trajetória desse povo Kayapó que encantam com sua beleza e tradição.
Aprendi
a amar este lugar Aldeia Turedjam e mēbêngôkre,
quando fiquei sabendo que iria trabalhar morar com os indígenas pensei que não iria criar raiz, seria provisório não sabia que os planos de
Deus é dele e nunca erra.
Hoje meu coração
transborda, onde me encontro e me encanto com os indígenas por tudo que recebi e
recebo neste lugar, trabalhar com o povo
mebêngôkre é um grande desafio um tempo
de aprendizagem e transformação como
profissional da educação porém completa a minha pessoa,
Um ato de coragem
e quão importante. Aprendi com o povo Kayapó a transformação, conhecimento, observação e capacitação traz amadurecimento as pessoas.
Após essa temporada
de 5 anos trabalhando na Aldeia Turedjam,
eu consigo ver o quanto cresci e
amadureci superei cada um dos obstáculos, coloquei os pés no chão mesmo ainda com a cabeça sonhadora, eu vejo e reconheço a transformação da minha
fé e coragem. É me orgulho da pessoa
profissionalmente que tornei, cada
pessoa aprendi no seu próprio ritmo e tempo. É uma verdadeira honra está
ensinando me- prire e poder receber um troca de conhecimento um ensino de
qualidade ou seja ensinando e aprendendo pois desempenho a função com muito amor e dedicação. A liberdade dada a cada estudante indígena faz
parte da cultura do povo Kayapó. São
valores raros na educação de seus
filhos. Elas brincam com as plantas, tomam banha no rio , brincam com as tintas,
brincam de pega – pega ...
Cada uma das Aldeias
indígenas constitui uma unidade de costume independente vive com seus parentes
indígenas na região e entre os maiores grupos. O que
mais chamou a minha atenção a “arte a habilidade língua Materna Kayapó” enfatizam
a linguagem oral ouvir está diretamente
relacionado ao saber a aquisição diária do conhecimento. A língua Kayapó por sua vez é uma prática
social muito valorizada para os grupos Kayapó em todas as tribos.
Por fim
ser professora dos indígenas faz muita
diferença tem um valor muito grande na vida de cada criança quando você leva
respeito, igualdade, confiança,
perseverança e amor pelo que faz. Hoje
agradeço a cada à família e
comunidade por estar presente na vida de vocês levando amor , cuidado e
esperança.
Pinturas, danças e cantos são algumas das expressões da
cultura do povo Kayapó que vive na área do Sul do Pará. A
força e a história que vive nos quase seis mil indígenas que ainda preservam
suas tradições na região. Senhor
obrigada por mais uma oportunidade, gratidão por me permitir vivenciar esse
momento, essa experiência e me conduzir com sabedoria durante todo o processo
profissional.
Meu agradecimento
especial a Deus, o Mauri do jornal O Níquel,
minha mãe Zélia Maria, todos os comunidade,
Caciques e Guerreiros.
Professora: Claudia Maria J. Gomes
Aldeia Turedjam,
Escola Municipal Cacique Mro-õ Kayapó.
Ourilândia do Norte,PA 11 de agosto de 2023




