
Navio petroleiro da Petrobras (Foto: )
Brasília – A Petrobras informou, em
nota distribuída para a imprensa neste final de semana, o início da perfuração
do poço de Pitu Oeste, no Rio Grande do Norte, retomando sua pesquisa por óleo
e gás na Margem Equatorial. A companhia só terá resposta de seu pedido para
iniciar as operações nas Águas Profundas do Amapá, no Bloco FZA-M-59, em janeiro
de 2024, de acordo com comunicado do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e
dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
Segundo o
Plano Estratégico de 2024 a 2028, a Petrobras prevê investimento de US$ 3,1
bilhões para pesquisa de óleo e gás na Margem Equatorial, onde planeja perfurar
16 poços nesse período.
A
perfuração do poço de Pitu Oeste, na concessão BM-POT-17, localizada a 53
quilômetros da costa do Rio Grande do Norte, levará de três a cinco meses.

(Fonte:
Petrobras)
Brasília – A Petrobras informou, em
nota distribuída para a imprensa neste final de semana, o início da perfuração
do poço de Pitu Oeste, no Rio Grande do Norte, retomando sua pesquisa por óleo
e gás na Margem Equatorial. A companhia só terá resposta de seu pedido para
iniciar as operações nas Águas Profundas do Amapá, no Bloco FZA-M-59, em
janeiro de 2024, de acordo com comunicado do Instituto Brasileiro do Meio
Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
Segundo o
Plano Estratégico de 2024 a 2028, a Petrobras prevê investimento de US$ 3,1
bilhões para pesquisa de óleo e gás na Margem Equatorial, onde planeja perfurar
16 poços nesse período.
A
perfuração do poço de Pitu Oeste, na concessão BM-POT-17, localizada a 53
quilômetros da costa do Rio Grande do Norte, levará de três a cinco meses.
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Por meio do
poço, a estatal diz que obterá mais informações geológicas da área, o que
permitirá a confirmação da extensão da descoberta de petróleo já feita, em
2014, no poço de Pitu.
Licença do Ibama
A companhia
recebeu do Ibama, em outubro deste ano, a licença de operação para a perfuração
de dois poços de pesquisa de óleo e gás, em águas profundas na Bacia Potiguar,
na Margem Equatorial brasileira.
No âmbito
da mesma licença ambiental, a Petrobras pretende perfurar o poço Anhangá, na
concessão POT-M-762, localizada a 79 km da costa do estado do Rio Grande do
Norte, próxima ao poço Pitu Oeste.
“A
Petrobras pretende contribuir para o desenvolvimento socioeconômico da região,
sem esquecer da importância em fazer parte dos esforços para promover a
segurança energética nacional. A Margem Equatorial será um ativo importante até
para a sustentabilidade global,” declarou Jean Paul Prates, presidente da
Petrobras, segundo comunicado da estatal enviado à Comissão de Valores
Mobiliários (CVM).
Se for
confirmada a viabilidade econômica da concessão, será necessário conceber e
desenvolver toda a estrutura operacional para a produção, além da realização de
um novo processo de licenciamento ambiental específico para a etapa de
produção.
Foz do Amazonas
É aguardada
para janeiro de 2024 a decisão do Ibama sobre a licença ambiental requerida
pela Petrobras para obter a autorização de perfuração e pesquisa num bloco no
estado do Amapá.
Localizado
nas Águas Profundas do Amapá, o Bloco FZA-M-59 está passando por um processo de
licenciamento ambiental para atividade de perfuração marítima, conduzido pela
Petrobras desde novembro de 2020. O Ibama, por meio da Coordenação de
Licenciamento Ambiental de Exploração de Petróleo e Gás (COEXP), é o
responsável pelo licenciamento.
É possível
acessar os Estudos de Impactos Ambientais (EIA) e os Relatórios de Impactos
Ambientais (RIMA) que foram produzidos neste processo de licenciamento
ambiental aqui.
Por Val-André Mutran – de Brasília