
Terra Indígena Apytrewa é uma área palco de conflitos relacionados ao direito sobre a terra ser de indígenas ou de propriedades rurais (Foto: Fato Regional / Arquivo) (Foto: )
O processo de desintrusão da
Terra Indígena Apyterewa, em São Félix do Xingu, no sul do Pará, foi adiado
temporariamente. A ação deveria ter começado nesta quinta-feira (28).
Informalmente, produtores rurais da área dizem ter tomado conhecimento que a
operação foi adiada, mas não suspensa ou cancelada. A mobilização de agentes da
Força Nacional de Segurança Pública e outros servidores públicos já foram
mobilizados e estão aguardando instruções.
Levantamentos de associações de
produtores rurais e o Governo federal apontam que na TI Apyterewa vivam mais de
2 mil famílias. Dados da entidade Terras Indígenas no Brasil — colhidos no
sistema nesta quinta-feira (28) — mostram que lá vivem 729 indígenas da etnia
Parakanã (informações de 2020). Palco histórico de conflitos, o território já
chegou a ter 1 milhão de hectares. Atualmente, são 777.435,48 hectares.
Ocupantes da área questionam a demarcação que está com processo quase
concluído.
No dia 21 deste mês, a
desintrusão foi tornada pública após decisão do juiz federal substituto de
Marabá, Halisson Costa Glória. O magistrado retirou o segredo judicial do
processo e revelou a data da operação, como revelou reportagem da Agência
Pública. (A Notícia Portal/Fato Regional)
