Sábado, 03 de Maio de 2025

Brasil
Publicada em 08/07/22 às 06:49h - 87 visualizações
Parauapebas tem os melhores indicadores fiscais do país, mostra estudo
“Assumimos Parauapebas com uma dívida de aproximadamente R$ 120 milhões”, revela Darci, destacando, no entanto, que sua gestão deu a volta por cima e recuperou as finanças públicas.

Jornal O Niquel


Um estudo divulgado nacionalmente pela Revista IstoÉ mostra que Parauapebas apresentou no ano passado os melhores indicadores fiscais do país. Não por acaso, foi o ano em que o município cravou receita líquida de R$ 2,7 bilhões, conforme revelado em primeira mão pelo Blog do Zé Dudu. Agora, o levantamento “As Melhores Cidades do Brasil 2022” coloca Parauapebas na posição número 1 no grupo dos municípios mais populosos, à frente de cidades ricas e famosas, como Barueri (SP), Anápolis (GO), Maringá (PR) e Blumenau (SC).

O prefeito Darci Lermen foi entrevistado pela IstoÉ e lembrou que, no ano em que reassumiu a prefeitura da Capital do Minério, em 2017, Parauapebas sofria com queda na arrecadação, crescimento de dívida pública, fechamento de empresas e até diminuição de repasse de recursos federais. “Assumimos Parauapebas com uma dívida de aproximadamente R$ 120 milhões”, revela o gestor, destacando, no entanto, que deu a volta por cima. “Para resumir, somente em 2021 injetamos mais de R$ 1 bilhão nos cofres do governo do Estado”, comemora, explicando que o município está entre os maiores exportadores do país e que, graças à poderosa indústria mineral em seu território, tem conseguido gerar receitas para além dos limites municipais.

Darci lembra que, durante a pandemia, seu governo criou o Programa Vencer para ajudar famílias em situação de vulnerabilidade social, assim como dar força a artistas e microempreendedores individuais, com a finalidade de evitar o fechamento das empresas e preservar empregos. “Parauapebas é um dos poucos municípios brasileiros a ter um Banco do Povo, que disponibiliza empréstimo a juros bem abaixo dos de mercado”, ressalta.

Pelo conjunto de ações estruturais de gestão, que remodelaram a economia e as finanças de Parauapebas, como a luta encabeçada por Darci para ampliar os ganhos com a Compensação Financeira pela Exploração Mineral (Cfem), principal receita do município, e a recuperação da alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), a prefeitura municipal encerrou 2021 com arrecadação recorde, próxima a R$ 3 bilhões e maior que a de 12 capitais.



No ranking geral de indicadores fiscais, considerando-se todos os municípios brasileiros, Parauapebas ficou em 13º lugar, com nota 0,4960 — numa escala que vai de 0 a 1, e quanto mais próximo de 1, mais eficiente o desempenho municipal. No Pará, só Canaã dos Carajás, com nota 0,5161, tem pontuação maior.

O prefeito diz que hoje sua administração está trabalhando focada na “mudança de rumo” da cidade, para torná-la turística. “De 2020 para cá, também tomamos a decisão de redirecionar a matriz econômica de Parauapebas, hoje totalmente dependente da exploração de minérios”, conta Darci. “Somos o maior produtor do Brasil, mas o minério é finito”, encerra.




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