Sexta-feira, 29 de Março de 2024

Brasil
Publicada em 28/08/20 às 05:58h - 109 visualizações
Pará tem 6 municípios com mais de 200 mil habitantes, revela IBGE
Blog antecipou números em duas ocasiões e acertou na mosca o total de habitantes do Pará. Dados estimados podem, entretanto, decepcionar quando censo for (se for) realizado em 2021.

Jornal O Niquel


Em uma década, o estado mais populoso da Região Norte viu dois municípios romperem a faixa dos 200 mil habitantes. Parauapebas cruzou a marca em 2017 e Castanhal, em 2019. Já estavam nessa seleta lista Belém (desde 1920), Ananindeua (desde 1995), Santarém (desde 1985) e Marabá (desde 2006). As informações foram levantadas com exclusividade pelo Blog do Zé Dudu, que analisou os microdados da Estimativa da População 2020 divulgada na manhã desta quinta-feira (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O Blog antecipou em dois momentos o número exato da população do Pará para este ano, em 2019 (relembre aqui) e no mês passado (veja aqui ). E acertou na mosca: o Pará tem exatos 8.690.745 habitantes em 2020, 4.356.651 homens e 4.334.094 mulheres, 88 mil pessoas a mais que em 2019. Esse número, no entanto, será revisado com o recenseamento geral da população, que aconteceria este ano, mas, por causa da pandemia, foi transferido para 2021 — e, ainda assim, sua realização ano que vem é dúvida porque o governo federal quer cancelar o censo, mexer no orçamento da programação e remanejá-lo para o Ministério da Defesa.

Os municípios mais populosos do estado, todos com mais de 100 mil habitantes, são 18:

·                   Belém (1.499.641 habitantes, 11º no país),

·                   Ananindeua (535.547, 41º),

·                   Santarém (306.480, 91º),

·                   Marabá (283.542, 101º),

·                   Parauapebas (213.576, 144º),

·                   Castanhal (203.251, 154º),

·                   Abaetetuba (159.080, 186º),

·                   Cametá (139.364, 213º),

·                   Marituba (133.685, 225º),

·                   São Félix do Xingu (132.138, 230º),

·                   Bragança (128.914, 241º),

·                   Barcarena (127.027, 243º),

·                   Altamira (115.969, 276º),

·                   Tucuruí (115.144, 279º),

·                   Paragominas (114.503, 281º),

·                   Tailândia (108.969, 294º),

·                   Breves (103.497, 313º) e

·                   Itaituba (101.395, 324º).

Os três municípios menos populosos são todos do sudeste do Pará, sendo Bannach o menor de todos, com 3.262 moradores (4.978º entre os 5.570 municípios brasileiros). É seguido por Pau D’Arco (5.410 habitantes, 4.191º) e Sapucaia (6.009 habitantes, 3.995º). De 2019 para 2020, 15 municípios paraenses reduziram a população, entre eles Curionópolis, o município mais afetado do estado do ponto de vista econômico.

Dúvidas, polêmicas e bafafás numéricos

Sem censo demográfico, a população de vários municípios paraenses não corresponde à realidade, mesmo que as estimativas anuais insistam em atualizar a base numérica. Há municípios que, no entender do Blog estão com população “superfaturada”, como é o caso de São Félix do Xingu e Tailândia, e outros que estão com população rebaixada, a exemplo de Canaã dos Carajás, Parauapebas, Vitória do Xingu e Altamira.

Em Canaã, a população estimada para 2020, segundo o IBGE, é de 38.103 habitantes, mas nem de longe ilustra a realidade. Só eleitores aptos a votar nas eleições de novembro são 40.583, cerca de 2.500 a mais que a população inteira. No recorte proporcional brasileiro de eleitorado pela população total, Canaã estaria atualmente com cerca de 65 mil moradores. O vizinho Parauapebas, na mesma perspectiva, pode estar com cerca de 235 mil habitantes, 20 mil a mais que o estimado.

O IBGE bate o pé até com relação a dados de eleitorado ou quaisquer outros cadastros, mesmo oficiais e confiáveis. O órgão diz que “não utiliza informações de registros administrativos no cálculo das estimativas das populações municipais” porque os registros ou cadastros não foram criados para o uso estatístico, e sim para controle e gestão de políticas públicas”.

Para muitas localidades, essa defasagem implica prejuízo financeiro. É que os dados populacionais são base para o recebimento do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), entre outros recursos transferidos dos quais especialmente as prefeituras pequenas são extremamente dependentes. Os números reais do censo poderão surpreender muitos gestores e o próprio IBGE.











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