Quinta-feira, 25 de Abril de 2024

Brasil
Publicada em 20/05/20 às 23:10h - 146 visualizações
Governo do Pará discute com setor produtivo a retomada das atividades econômicas no Estado

Jornal O Niquel

 governador Helder Barbalho se reuniu, nesta quarta-feira (20), no Palácio dos Despachos, com representantes do setor produtivo para discutir a retomada das atividades econômicas, que estão suspensas no Estado por conta da pandemia ocasionada pelo novo coronavírus.

O secretário de Saúde do Estado, Alberto Beltrame, ao lado de sua equipe técnica, apresentou aos presentes, na abertura da reunião, o comportamento da Covid-19 no Estado do Pará, revelando a tendência do aumento do número de casos no interior do Estado e da necessidade de ampliação dos leitos de Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) nesses municípios.

Alberto Beltrame titular da Sespa"O retorno das atividades econômicas precisa ser gradual e com a convicção de que não há riscos de ocorrer uma segunda onda de contaminação nas regiões onde o pico já chegou ao platô e começou a declinar, assim como estarmos preparados para o avanço da doença no interior ", disse Beltrame, titular da Sespa.

UTIs - Ao todo, a rede pública do Pará tem em funcionamento 390 leitos exclusivos para UTI. Por isso, a solução para a questão está na ampliação do número para 600 ou o deslocamento de leitos de áreas, como a RMB, que passa pelo pico da doença, para outros municípios que ainda podem sofrer aumento do número de casos.

Para reforçar a informação da queda dos números de casos na região metropolitana, o governador destacou que, nesta quarta-feira (20), entraram no sistema de notificação 80 óbitos no Pará, no entanto, apenas dois deles são ocorridos no dia, mesmo assim, são do interior do Pará, um de Concórdia e outro de Cametá, nenhum registrado na região metropolitana.

O secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia (Sedeme), Adler Silveira, apresentou durante a reunião, o projeto "Retoma Pará", construído em parceria com os representantes do setor produtivo paraense, que prevê a retomada responsável, garantida, controlada, monitorada e transparente das atividades não essenciais no Pará. O projeto continuará aberto até o dia 25 deste mês para sugestões dos representantes do setor produtivo quando será fechado com todas as orientações para reabertura gradual.

Adler Silveira, titular da Sedeme

"A reabertura está condicionada ao achatamento das curva, associada a questão da capacidade do sistema de saúde em absorver parte dessas pessoas que possam vir a contrair o coronavírus. A partir desse princípio, será definido a retomada a partir de protocolos de comportamento que nos traga a segurança necessária para que os setores da economia possam voltar a funcionar sem risco para a sociedade". Adler Silveira, secretário da Sedeme.

Segundo o governador do Estado, Helder Barbalho, todo o projeto foi elaborado pelas áreas econômica e de saúde do governo, com sugestões do setor produtivo, tendo como base as orientações da Organização Mundial de Saúde (OMS), e com foco na preservação da vida.

Helder Barbalho, governador do Pará

"A reabertura das atividades será feita da mesma forma que foi realizado o fechamento: de forma gradual, por meio de decreto, baseada em orientações da Sespa, e depois de referendadas pelo inquérito epidemiológico que vamos começar a fazer a partir da segunda-feira que vem, 25 de maio", detalhou Helder Barbalho.

O inquérito epidemiológico será por amostragem, em municípios que apresentaram maior número de casos, e como pretende testar cerca de 30 mil pessoas a Covid-19, por amostragem, nos moldes do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), terá maior margem de segurança.

Helder Barbalho adiantou ainda que, a retomada das atividades não essenciais deve ser feita de forma regionalizada, levando-se em consideração o perfil epidemiológico do avanço da Covid-19 e as medidas restritivas já adotadas.

"Na Região Metropolitana de Belém (RMB), provavelmente não haverá o prolongamento do lockdown, pois a doença chegou a um platô, e a tendência é o número se estabilizar e começar a cair", disse o governador, adiantando que esse cenário só se confirma se a reabertura das atividades essenciais seguirem protocolos definidos no projeto "Retoma Pará", e se os serviços essenciais, que continuam abertos, mantiverem os seus protocolos de segurança de funcionamento.




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