O presidente do Consórcio
Amazônia Legal (CAL) e governador do Pará, Helder Barbalho, afirmou, nesta
terça-feira (14), que "não existe tragédia ambiental de direita,
esquerda ou centro", durante sua participação no evento empresarial Lide
Brasil Investment Forum New York. Helder reforçou que a tragédia ambiental
vivenciada no Rio Grande do Sul é a concretização das consequências
devastadoras do desequilíbrio climático e demonstração da necessidade de
avanços práticos em direção a um futuro mais sustentável.
A afirmação do governador
Helder Barbalho durante evento realizado no Harvard Club, em Nova Iorque, nos
Estados Unidos e que reuniu mais de 300 empresários, o ex-presidente Michel
Temer (MDB), oito governadores e 20 parlamentares em um movimento para estimular
o diálogo, geração de negócios e impulsionar investimentos no Brasil.
"Não existe tragédia
ambiental de direita, tragédia ambiental de esquerda ou tragédia ambiental de
centro. Existe uma tragédia ambiental. Dito isto, é fundamental que nós
possamos enxergar essa realidade e avançarmos nas questões ambientais
necessárias", alertou o chefe do poder Executivo Estadual paraense e
futuro anfitrião da 30ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações
Unidas sobre Mudança do Clima (COP30), que acontece em novembro de 2025, em
Belém.
"É importante que a
sociedade reflita sobre as atuais consequências dos fatores climáticos. O
Brasil tem legitimidade e capacidade de colocar a sua agenda ambiental e
apresentar o chamamento ao planeta para as ações de financiamento ambiental e
preservação do planeta", completou o governador paraense.
Sobre as oportunidades de
negócio, Helder Barbalho aproveitou o evento para apresentar as oportunidades
do Pará. "Estado que produz no agronegócios, forte na logística e que
garante previsibilidade e segurança jurídica para quem produz e para atrair
investimentos", explicou.
Helder apresentou ainda as
oportunidades de negócios voltadas ao meio ambiente. "Podemos falar
sobre novas oportunidades de economia verde através do mercado de carbono,
concessão de restauro para recuperar áreas que foram destruídas, bioeconomia
para agregar valor às riquezas da nossa floresta, gerando empregos verdes,
gerando empregos com sustentabilidade", avaliou.
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