Brasil Publicada em 28/08/19 às 10:00h - 255 visualizações
Mistério em Ourilândia: Onde estará Naiara Oliveira?
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(Foto: João Carlos)
Em Ourilândia do Norte, um mistério coloca em lados opostos a Polícia Civil e a família da jovem Naiara Oliveira. Ontem, segunda-feira, 26, uma equipe da Polícia Civil, coordenada pelo superintendente regional do Alto Xingu, delegado José Carlos Rodrigues, e acompanhada por profissionais de vários veículos de Comunicação, esteve na Vicinal Maria Preta, em busca de desvendar o desaparecimento da moça. Ela, segundo a família, com quem morava em Marabá, sumiu durante uma operação policial ocorrida em 18 de julho passado. Na ação morreram Francisco Nunes da Silva, o Franck Jr., Wallefe Negrão de Sousa, conhecido como Cyclope, e um terceiro indivíduo identificado apenas como Capetinha 33, conforme noticiado por este Blog. Eles, mais dois outros indivíduos, estavam aterrorizando as cidades de Tucumã e Ourilândia, cometendo assaltos à luz dia, contra joalherias, lojas de celulares e outros estabelecimentos comerciais. O bando, liderado por Franck Jr., seria integrante da facção criminosa PCC. Ele era foragido do Centro de Recuperação Agrícola “Mariano Antunes”, de Marabá, desde o dia 4 e julho.
Naiara seria namorada de Franck Jr. e, segundo a família dela, estava na casa que servia de esconderijo para o bando. Mas, após a operação da Polícia Civil, simplesmente desapareceu sem deixar rastros nem se comunicar com os familiares. Eles garantem que, na hora da operação, ela estava no local. A Polícia Civil, no entanto, sustenta que encontrou apenas os três bandidos mortos no confronto. Outros dois assaltantes, assim como Naiara, continuam desaparecidos.
Delegado é o principal interessado em desvendar o mistério
Ontem, o delegado José Carlos ouviu vizinhos da chácara que os bandidos usavam como esconderijo. Vários deles confirmaram que o bando era formado por cinco homens e uma mulher. Disseram que até o dia 17 de julho, véspera da ação policial, ela estava na chácara.
Porém, informaram que, naquela mesma data, a viram saindo de moto, mas não a viram voltar. Eles também asseguram que, no dia 18 julho, apenas cinco integrantes do bando estavam na casa. Dois deles fugiram e a jovem não se encontrava no momento do confronto. “O local é pequeno, todos os vizinhos foram ouvidos. Dizem que realmente havia uma garota cuja descrição confere com a de Naiara”, afirma o delegado superintendente. Ele acrescenta, porém, que já conversou com os policiais envolvidos na operação e todos garantem que não havia mulher na casa. O dono da chácara que os assaltantes haviam alugado para servir de esconderijo disse ao delegado que, na noite do dia 17, esteve no local e não viu mulher alguma na casa. Segundo ele, apenas os cinco homens se encontravam no local.
“Havia cinco, três foram para confronto e morreram. Dois fugiram, os celulares encontrados na casa estão na perícia, para verificar se há ligações que possam indicar alguma coisa sobre Naiara”, reforça o delegado, empenhado em desfazer o mistério. “Somos os maiores interessados em saber onde está a jovem. Ouvimos o delegado e os investigadores e enviamos os documentos à Corregedoria. Se acharem por bem, eles instauram um procedimento”, afirma o superintendente. Acerca de ameaças nas redes sociais, feitas pelos parentes de Naiara contra delegado que comandou a operação, José Carlos Rodrigues diz entender a dor da família, mas afirma que eles não podem fazer acusações sem provas. (Com informações do repórter Jucelino Show, de Tucumã)
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