(Foto: lider fm ourilandia)
De
acordo com o Dr. ShadHelmstetter, phd e pesquisador pioneiro em
neuroplasticidade na área de auto-fala (self
talk), os seres humanos se tornam aquilo que estão programados a
acreditar e seus pensamentos os levam ao caminho de uma vida bem-sucedida ou
não. Resultados de estudos e pesquisas no campo da neurociência e da
neuroplasticidade têm revolucionado o conceito de como o cérebro humano
funciona, impulsionando um novo olhar sobre desenvolvimento pessoal. Uma das
pioneiras em pesquisas com crianças, a professora americana Marva Collins,
dedicou-se a fazer crianças desprivilegiadas a acreditarem em si mesmas e alcançarem
resultados acima da média. Sua história é contada no filme A História de Marva
Collins (1981). Pesquisas
como esta mostram que o cérebro muda de acordo com as palavras que as pessoas
falam e imagens que criam em suas mentes, formando um mapa mental do que será
sua realidade. Ao escolher melhor as palavras e pensamentos, elas transformam
essa realidade, ou seja, o que o indivíduo pensa hoje é o retrato do que será
amanhã. Por
isso, é importante os pais aprimorarem a consciência do discurso usado com os filhos,
que vão formando a definição de si próprios e do mundo uma vez que absorvem o
que ouvem dos adultos, repetidamente, ao longo de toda a infância. A
terapeuta de Transformação Rápida Adriana Lage lista três dos principais erros
que pais e familiares cometem ao se referirem aos filhos e como isso interfere
na vida futura deles:
1. Dar apelidos pejorativos, diminutivos ou rotuladores
“Apelidos
imprimem uma imagem real na mente das crianças. Meu piolho, João grandão,
“zoiudo” são apenas o início de uma lista interminável de nomes aparentemente
carinhosos que pais, avós, padrinhos e tios adotam em algum momento no convívio
com os pequenos. Por mais bem-intencionado que o adulto pareça, ele está
enviando à mente da criança mensagens inconscientes que remetem a
características físicas ou emocionais e que fortemente influenciarão seu
comportamento e a sua vida adulta. Ao
tratá-la pelo apelido, ela entende que isso a define. Ao chamá-la de “pingo,
caco, ratinho, piolho”, ela cresce acreditando que é “pequena” e não é incomum
encontrar adultos fisicamente mignon porque
tinham apelidos que aludiam ao tamanho. Na prática de consultório, por exemplo,
encontramos mulheres que não conseguem engravidar ou sofrem abortos porque o
inconsciente acredita que seu corpo é frágil e não suporta carregar um bebê.
Quando elas descobrem essa crença limitante gravada na infância, mudamos sua
interpretação emocional e não surpreende meses depois recebermos a notícia do
nascimento de seu primeiro filho. Como melhorar isso: Use diminutivos ou encurtamento do
nome, (Rô, de Rodrigo; Quel, de Raquel) e oriente familiares a pararem de usar
tais termos”.
2. Rotular as crianças mesmo que de brincadeira
“Quantas
vezes você visita uma família e o pai ou a mãe diz na frente dos filhos em tom de
brincadeira: “esta é o furacão da casa”, “este vai dar trabalho”. Ou então
orgulhosamente vangloria “essa aí é o gênio da casa”. No primeiro caso você
está instaurando nela a crença de que ela não pode ser controlada e que dará
trabalho quando crescer. A mente não sabe diferenciar a verdade e a mentira, o
sério e a brincadeira, para ela tudo é presente e real. No
segundo caso, ao apontar um dos filhos como gênio e não se referir aos outros
da mesma maneira, estes subentendem que não são inteligentes. E quando essa
informação é repetida anos a fio, essas crenças são gravadas no subconsciente,
moldando a personalidade do indivíduo. A repetição é uma das técnicas de
aprendizado e se você usa as palavras erradas, você cria a realidade errada. Como melhorar isso: Preste atenção no seu discurso. Use
apenas frases motivadoras, elogios e reforços positivos diversificados para
todas as crianças da casa (meus filhos são todos inteligentes e alegres, eu
tenho orgulho de todos eles) e oriente familiares e amigos sobre este
comportamento. Assim, você também ajuda outros adultos a criarem consciência do
impacto das frases que usam”.
3. Dizer que fulano é igual à mãe/ao pai
“O
erro mais comum e o mais limitador de todos, porque ao comparar a criança com
um progenitor os pais não dão chances de eles desenvolverem sua personalidade e
seu caminho próprios, mesmo se a comparação mencionar uma característica
positiva. A mente é literal e leva os filhos a se enxergarem como espelhos dos
pais em todos os outros aspectos, negativos também. Em
um momento, a mãe compara a filha ao pai referindo-se ao fato dela ser caseira
como o pai, reforçando a crença de que ela é introvertida, tímida e não gosta
de socializar. Em outra ocasião, a mãe reclama de algum comportamento do pai ou
ele conta alguma dificuldade que está enfrentando na frente da menina e sua
mente identifica este traço como sendo seu também, já que automaticamente
estabelece a conexão neural com a informação “eu sou igual ao meu pai e eu
serei assim quando crescer”. Ao
atingir a fase adulta após passar pela desconstrução da imagem dos pais heróis,
a pessoa acaba levando uma vida semelhante a do progenitor, tanto nas
conquistas como nas dificuldades e frustrações. Como melhorar isso: Elimine qualquer tipo de comparação
de seu filho com outra pessoa, familiar ou não. Cada ser humano é único,
inteiro e perfeito do jeito que é. Construa sua autoestima e autoconfiança
todas as manhãs com elogios e frases positivas e peça para ele repetir
ludicamente, para ele crescer um adulto programado para o sucesso em todas as
searas da vida”.
Para
mais informações, acesse: www.dalande.com.br
*O conceito deste texto baseia-se
na experiência da hipnoterapeuta Marisa Peer em mais de 30 anos de carreira e
dos resultados alcançados com seus clientes e de seus terapeutas certificados,
porém os resultados não são garantidos. Os resultados obtidos são casos de
sucesso relatados por clientes apenas como referência de testemunhos. A
experiência de cada indivíduo é única, assim como é cada ser humano, e as
respostas podem ser diferentes daquelas vividas por outras pessoas.
Sobre Adriana Lage
Empresária e Terapeuta de
Transformação Rápida e Hipnoterapeuta, treinada e certificada por Marisa Peer, idealizadora
da RTT (Terapia de Transformação Rápida) que ao longo de mais de 30 anos já
ajudou milhares de pessoas a resolverem os mais diversos problemas com seu
método rápido e eficaz. Adriana é a única terapeuta no Brasil referenciada pelo
site oficial da RTT. Já viajou o mundo e atualmente atende clientes, é anfitriã
de grupos de viajantes em busca de experiências transformadoras e promove
palestras, workshops em empresas, escolas e universidades.