(Foto: João Carlos)

A Polícia Civil prendeu em Xinguara, na manhã de domingo, 27, Jucelino da Silva, identificado como pastor de uma igreja evangélica, mas acusado de aliciamento, para práticas sexuais, de menores que frequentavam a casa dele. O suspeito foi denunciado pela irmã de um dos menores, que mostrou ao delegado José Orimaldo Farias, o celular do irmão em que há as provas do crime. Consideradas as evidências, a autoridade destacou uma equipe formada pelos investigadores Sílvio André, Edson e Socorro para realizar a prisão de Jucelino, em flagrante. O pastor foi encontrado na frente da casa em que mora, onde os policiais comunicaram que naquele momento ele estava sendo preso. Não resistiu à prisão, sendo algemado e levado à Delegacia de Polícia Civil. No momento Jucelino Silva está sendo interrogado na DP e o destino dele será decidido amanhã, segunda-feira, 28, durante audiência de custódia na Justiça estadual. (Com informações da Polícia Civil)

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ATUALIZADA ÀS 19h24

Pastor recolheu fiança e vai responder em liberdade

Incurso no artigo 241-A do Estatuto da Criança e do Adolescente –  Oferecer, trocar, disponibilizar, transmitir, distribuir, publicar ou divulgar por qualquer meio, inclusive por meio de sistema de informática ou telemático, fotografia, vídeo ou outro registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente -, cuja pena é de três a seis anos de prisão, o pastor Jucelino Silva vai responder ao processo em liberdade, após ter recolhido fiança de um salário mínimo, R$ 998,00, arbitrada pelo delegado José Orimaldo Farias. De acordo com a autoridade policial, o pastor chegou a alegar inocência, afirmando que havia sido vítima de uma armação e dizendo que outra pessoa havia pegado o celular dele para prejudicá-lo. Essas alegações, porém, não convenceram o delegado. “As provas são robustas contra ele, ele enviou fotos do órgão sexual à vítima, fez propostas e o convidou para ir à casa dele, em troca de créditos para celular. E mais: não disse que foi o autor da suposta armação, em momento algum citou nomes”, disse o delegado José Orimaldo ao Blog, na noite deste domingo. O delegado informou que arbitrou a fiança porque o pastor não tem antecedentes criminais e reúne outros requisitos legais para que possa usufruir desse benefício. “O fiz em obediência à lei”, reforçou  a autoridade.