Sexta-feira, 29 de Março de 2024

Brasil
Publicada em 02/10/18 às 09:51h - 230 visualizações
Desemprego o principal desafio do próximo presidente

Tiago Araújo

 (Foto: lider fm ourilandia)

A notícia foi comemorada no final de agosto: segundo dados do IBGE, o desemprego – acompanhando a lenta retomada da economia – caiu para 12,3% nos três meses até julho, abaixo dos 12,8% registrados no mesmo período de 2017.

Uma análise um pouco mais detalhada e profunda da situação, no entanto, escancara um problema ainda maior: o índice de desemprego cai porque muitos brasileiros estão desistindo de procurar emprego a frustação com os rumos do país é a falta de esperança agrava a situação.

O brasileiro perdeu a credibilidade nas instituições e na classe política.

O número de desalentados, como esse grupo é conhecido, chegou em 4,818 milhões no período, número recorde para a pesquisa iniciada em 2012.

O número absoluto de desempregados no país também assusta: são 12,9 milhões de pessoas sem carteira assinada no país.

Se considerada a força de trabalho subutilizada, que inclui os desempregados, os “subocupados” (que trabalham menos de 40 horas por semana), os desalentados (que desistiram de procurar emprego) e os que poderiam estar ocupados, mas não trabalham por razões diversas, a conclusão assustadora é de que falta emprego para 27,6 milhões de brasileiros.

Este é o grande impacto de governos inescrupulosos e corruptos.

A taxa de desemprego no Brasil subiu 6,1 pontos percentuais em relação ao melhor índice registrado pelo IBGE utilizando o método atual.

Em dezembro de 2013, o desemprego era de 6,2%. Como o preço da reeleição de 2014 a ilusão da copa do mundo e olimpíadas foram o início do fim do pleno emprego e ciclo virtuoso da nossa economia .

Não há dúvida de que o desemprego é uma questão fundamental para o(a) próximo(a) presidente do Brasil.

A maneira para aumentar a geração de empregos, no entanto, não reside em uma fórmula mágica.

Ou seja em uma canetada do presidente .

Mesmo países desenvolvidos, como a Espanha, vivem situação assoladora: 16,1% da população está desempregada.

Entre jovens o número é aterrorizante: 39%. Mas há luz no fim do túnel – ou, pelo menos, alguns exemplos de sucesso pelo mundo.

Possíveis soluções

A Alemanha registrou no mês de fevereiro 3,5% de desemprego.

A taxa representa a mais baixa desde a reunificação nacional, em 1990.

Algumas teorias tentam explicar o sucesso alemão.

O modelo de adoção dos chamados “mini empregos” – geringfügige Beschäftigung, no idioma local – é um deles.

A formatação foi implementada em 2003, como forma de reativar a economia local. Com ela, o empregado trabalha como meio período e com um salário baixo.

De acordo com a última lei, o rendimento mensal de um mini emprego é inferior a € 450, isentando-o do imposto sobre o rendimento.

Aos “mini-empregados”, o empregador paga uma quantia de 20% (incluindo seguro de saúde: 8%, fundo de pensão: 10%, imposto sobre salários: 2%), ou 18% no caso de ajuda doméstica para o fundo de pensão e plano de saúde.

Ele não pode trabalhar mais do que 30 horas por semana.

Em abril deste ano, os Estados Unidos, durante a administração de Donald Trump, registraram 3,9% de desemprego, a menor taxa desde os idos de 2000, quando Bill Clinton governava o país.

O índice mantém-se até agora.

O sucesso do mercado de trabalho americano está apoiado em uma legislação trabalhista ultraflexível.

Nos Estados Unidos, os empresários podem contratar por tempo determinado, sem ônus extras, e com baixos custos.

O Japão, por sua vez, surfa na mais longa expansão econômica da sua história: são oito trimestres de crescimento consecutivos.

O mercado acredita que este período favorável prosseguirá por um tempo por dois motivos: graças a um contexto econômico mundial favorável e à política monetária expansiva do primeiro-ministro Shinzo Abe, aplicada desde o final de 2012.

Trata-se de um modelo que implementa uma política orientada para a expansão da demanda, calcada em um forte plano de reativação da economia por meio de obras públicas, de flexibilização monetária do BoJ (o Banco Central japonês) e a um processo de desregulamentação e de reformas para tornar a vida dos empresários mais fácil.

As Olimpíadas em Tóquio, em 2020, também favorecem.
La a seriedade e gestão de qualidade com responsabilidade e transparência nos gastos públicos ajuda o efeito multiplicador do evento e deixa seu legado .

Coisa que não aconteceu aqui muito pelo contrário deixou um legado de obras inacabadas e muita corrupção.

Atualmente, o Japão disponibiliza 163 vagas de trabalho para cada 100 cidadãos procurando emprego.

Mas a equação por aqui é complicada…

O afrouxamento das leis trabalhistas até facilita a criação de novos postos de trabalho e diminui o desemprego, mas tem um efeito colateral perverso para a economia: a renda dos trabalhadores não cresce, o que acaba desaquecendo o mercado interno e tornando real o risco de deflação.

A demanda grande de trabalho também causa outro problema: com tão pouca gente tendo que procurar emprego, fica mais difícil para as empresas encontrarem mão de obra qualificada: em dezembro, o Ministério do Trabalho alemão informou que havia 761 mil vagas de emprego abertas.

Nos Estados Unidos, um estudo da consultoria Deloitte calcula que surgirão 3,5 milhões de vagas na indústria na década de 2015 a 2025. Desse total, 2,7 milhões serão abertas por causa da aposentadoria dos baby boomers – e faltarão 2 milhões de trabalhadores capacitados.

Ainda mais problemático: a desigualdade social e os postos de trabalho com condições no mínimo questionáveis ameaçam perdurar.

Nos países ricos que ostentam emprego quase pleno nas últimas décadas, os dados sobre remuneração, trabalho temporário, empregados pobres e população sob risco de exclusão não melhoraram no mesmo ritmo.

De acordo com o Fundo Monetário Internacional, a fatia dos trabalhadores na renda caiu de mais de 50% do total no começo deste século, para menos de 40% em 2015.

Muitos economistas já se perguntam se o índice de desemprego segue mesmo como o mais fiel indicador de saúde do mercado de trabalho de um país.

No Brasil, os principais candidatos postulantes à vaga de Michel Temer apostam no reaquecimento da economia, no estímulo à construção civil, no combate à corrupção e no incentivo ao empreendedorismo como maneiras de gerar emprego e renda.

Mas como fazer ?

Ainda é muito superficial e com diretrizes dispersas.

Nao sabemos claramente qual a melhor maneira de combater a escalada do desemprego no Brasil?

A população está ansiosamente na expectativa de solução do maior programa social que é a geração de empregos para população brasileira.

Deus no comando.




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